Apresentação
A Universidade Federal de Goiás foi criada em 1968. Jornalismo nasceu em 1966, passando a integrar em 1968 o Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL. Em 1970 foi criado o Departamento de Comunicação e com ele nascia o projeto de ampliação da área, prevendo novas habilitações. Assim, surge as Relações Públicas como habilitação, em 1975. A regulamentação de RP no Brasil se deu em 1967, através da Lei 5377.
O primeiro professor a compor o quadro específico da área foi José da Costa Mota, formado em Relações Públicas pela Universidade de Brasília – UNB. Ao entrar para o corpo docente da UFG em 1973 lecionou no curso de Jornalismo, na época em fase de regulamentação, precisando, portanto, de professores com formação específica em comunicação. José da Costa foi um dos professores que estruturaram Relações Públicas na UFG, aqui permanecendo por 30 anos.
A regulamentação do curso deu-se em 1979, tendo à frente o professor Hélio Furtado do Amaral, então chefe do Departamento de Comunicação. Neste ano entrou em vigor o segundo currículo do curso, sob uma perspectiva mais crítica, inclusive por ter sido discutido com uma equipe multidisciplinar, com destaque para a participação de professores do curso de Ciências Sociais. Através deste currículo é que foi introduzida a disciplina Projetos Experimentais, como exigência do Conselho Federal de Educação.
Ao longo de seu processo de construção e aprimoramento, Relações Públicas teve cinco currículos, o último deles em 2004. Em 2016, atendendo orientação do MEC para as IES, concluiu-se a nova matriz curricular, que começou a ser cumprida no mesmo ano. Com alterações consideráveis na formação do bacharelando, a nova matriz, além da obrigatoriedade do estágio e o aumento da carga mínima para integralização do currículo, ocasionou a principal mudança: Relações Públicas deixa de ser uma habilitação para ser um curso de bacharelado, pertencente à grande área Comunicação, Ciências da Informação e Arquivologia – área definida pelo CNPq.
Seguindo-se ao Professor Mota, os demais pioneiros do curso foram Jane Jorge Sarques, Sidney Valadares Pimentel, Venerando Ribeiro de Campos, Ana Maria Brito, Walkiria Lopes Trindade e Hélio Furtado do Amaral, mentor do reconhecimento do curso. Hoje, o curso ainda abriga duas pioneiras, da segunda geração de professores: Lindsay Borges e Maria Francisca Nogueira. A expansão do curso foi notável: hoje temos 12 professores efetivos, todos doutores e mestres.